A segurança é uma das necessidades primárias do ser humano, tão importante como as necessidades fisiológicas, sociais e de autorrealização. Pode ser definida como o conjunto de medidas, capazes de gerar um estado, no qual os interesses vitais de uma empresa estejam livres de dano, interferências e pertubações.
Só é eficiente se for sustentada sobre um conjunto de medidas inter-relacionadas e complementares. Deve abranger todo o espaço físico e a propriedade intelectual durante todo o tempo. Assim, engloba a proteção contra danos materiais, interferências de espionagem ou sabotagem, e perturbações financeiras.
Fundamental para a segurança patrimonial, a vigilância pode ser própria ou terceirizada. Para o professor Plácido Soares, no curso Segurança Patrimonial para Empresas, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, “a primeira opção só é recomendável para grandes corporações, por causa das muitas exigências legais para obter autorização para uso de armas. Por isso, o mais recomendável é a contratação de serviços terceirizados. A maioria das empresas, na verdade, adota um sistema misto, no qual a vigilância armada é terceirizada e o serviço de portaria fica a cargo da própria empresa”.
Caso a empresa decida manter os próprios colaboradores na segurança, é bom que seja feita uma seleção rigorosa, tanto sob o aspecto técnico como o de qualidades pessoais. Pessoas tecnicamente despreparadas podem provocar acidentes ou danos ao ambiente empresarial.
Optando pela contratação de serviços terceirizados, é preciso fazer uma pesquisa de mercado para verificar as qualidades da empresa que se pretende contratar. Conversar com clientes atuais da mesma e verificar critérios como eficiência, honestidade e custos é primordial.
A qualidade técnica dos vigilantes, onde eles foram treinados e a participação em cursos de reciclagem periodicamente são outros fatores importantes. Para que seja bem-sucedido, o serviço de segurança deve estar integrado às outras áreas da empresa.